terça-feira, 27 de janeiro de 2015

PROFETAS, PROFETA - nomenclatura terminologia




Compreendo Deus
E o leio à boca dos profetas(profeta!)
Como os patriarcas faziam,
Mormente Jacó,
Que tinha mais intimidade com Ele,
Porquanto contra Ele porfiara
No transcurso da noite negra
E  O vencera
Quando descera do céu
O clarão da barra da alva
E o anjo do Senhor
Desistiu de pelejar
Contra tão persistente
E perspicaz homem,
Que  a todos pegava e derrubava
 pelo calcanhar
desde o momento em que nascera,
quando derrubou seu irmão gêmeo,
pois veio logo em pós o primogênito germano.

O anjo do Senhor
Ao abrir a alma da alva
A  iluminar com nitidez
A  escada de Jacó,
cuja  função então era ligar
 céus  e terras,
fulgiu e fugiu
escada acima
Por onde subiam e desciam anjos
De todos os azuis em  inquietude
E com todas as  brancas vestes talares
No  Quietismo  ativo nos conventos
“sub plumbo” da Bula “Quoties Cordis”,
 Que pôs as  Clarissas
Sob os  auspícios dos frades menores.

Deus, quando me concede oitiva,
 fala-me por seus profetas
Que são  momentâneos Jeremias Chorão,
Amós, Oséias, Elias, Elizeu, Jonas...:
Todos homens comuns
Editados por  símbolos
Que,  por milagre de entendimento,
E por escapismo à inteligência comezinha,
Transmuta-se em realidade instantânea,
por um breve caminho no tempo
que eleva o violoncelo
a alguns pés do céu plúmbeo
na  pomba em cor de dar à pena
A   luz dos  olhos dos Narcisos,
Que se miram n’água límpida.

Esses profetas suscitados ao simbólico
Repisam incansáveis
O  que diz o Senhor
Pela boca de homens comuníssimos
E no mais das vezes inexpressivos,
Que nem sabem o que falam
Ao mesclar sua voz
Com a fala de Deus
Tonitruante no trovão
No instante em que cala o homem
E diz o Senhor
Pela boca do homem
Que emudece em meio  ao oráculo
Que professam... - por Deus!...,
Senhor dos sete céus, sete mares,
Setenários  de dores...
Aliás,  esses mesmos pobres homens,
Derviches  de cá,
Contrapostos aos dervixes de lá,
A dançar, bailar, rodopiar no Oriente,
Sequer suspeitam furtivamente,
Que estão aliados à Javé
Numa aliança
Que  Ele  propôs
E sob a qual os tomou
Apenas para anunciar em profecia
Sobre a vinda  do Dia do Senhor,
Que vejo como uma espécie de parúsia,
De um modo amplo,
Em sentido lato,
Que vai do leite ao luto.
( O leite no leito da torrente,
Com seu ubre,
E o luto na asa dum  anum preto
Que no baticum
Vem  emitir seu crasnado...
De emissário das trevas espessas
Que derramam o leite das trevas
Para catervas em cavernas).

Outrossim,  homens em profecias simbólicas
Em afrescos espargidos em santas capelas,
Pintam profecias em  Fra Angelico,
Giotto de Bandano...
Porquanto  a Anunciação do Anjo
Obedece à mesma norma
Que dá credibilidade às profecias,
Sopradas ao ouvido do rei de Israel.
São nestes momentos de ouro
Que  Deus me faz ouvido de  Jacó,
Tirando-me   o homem  do simbólico
E me transportando  à simbiose espiritual
Na transcendência
Que somente o homem pode sentir e pensar
Com a clarividência do anjo.
Porém, depois desse ato de heroísmo místico,
Muda-me  o mudo nome meu,
Que nada dizia de mim,
Mas de uma multidão
Enfileirado na mesma palavra,
E me rebatiza
Com o nome que ribomba
Mais adequado ao feito realizado
Num  Israel místico,
Nação com solo em terras dos sentidos.
Porquanto rebatiza o homem
Com  novo nome
Quando este sofre ou age
 com rara sabedoria e coragem
A ponto de mudar a própria vida
E,  concomitantemente ,  
abandonar a denominação puída
De falena em vetusta Era Noturna
E tomar o novo nome
Que a  crisálida oferta para o vôo
De longo curso no planador do solitário piloto
Alongado em procelária sobre o oceano:
Vasto deus natural a bramir.
Lá me quer  Jonas,
No abdômen da baleia,
Davi na harpa, na funda
E no reinado sem fim
De sua casa perene ...
Mas  a cá
Por Trás-Os-Montes,
Alerta-me  sobre o  comezinho
Onde  vou agir sem utopia
Para  melhorar minha saúde,
Mitigar uma doença...
- Ou me salvar da morte certa
Que está na armadilha do caminho comprido,
Mas não cumprido por mim,
Pois, quando o ouço em sopro de profeta,
nos ossos do ouvido,
Não cumpro a missão
A que me encaminha  o pegureiro
Indicado  por um falso profeta.
Todavia, para isso ocorrer
Mister saber aplicar o ouvido
E escutar na voz  fanhosa
Do rude homem comum
O que oculta da finura
Que caracteriza o balbuciar
de uma inteligência do gênio
que nada menos é
que a divindade falando
com a doçura do amor do poeta
que canta o amor à enamorada
ou a fúria de um profeta indignado
com o opróbrio
que cobre o homem
mais  que todas as chagas  pútricas da lepra
que são suas iniqüidades expostas.

Do simbólico colocado em equações
Matemático-poéticas,
Algébricas-filosóficas,
Vem uma tecnologia espiritual
Que cria a simbiose
Entre Deus e o ser humano
Que sabe ouvir
O que é o profeta
E  dar ao olvido
O que é do falso profeta,
Que, no caso, é o homem comum,
Que se julga taumaturgo,
Mas apenas deixam expostas
As partes pudendas
Tanto  quanto o fez  Isaías
Profeta que Deus ressuscita
Quando  põe na boca
de um homem do vulgo
eivado  de superstições banais
que fala por si
porém,  sem pudor,
 diz que  é o Senhor
quem  levanta a serpente
no deserto da língua.
Essa mentira  custa caro,
Traz a despesa da serpente que cobra
O seu quinhão
Para dá-lo a Satanás.
Vale a moeda  que cobra
Da peçonha da víbora.
Neste ato está  o sinal
De morte pela voz
do falso profeta
que  inocula a peçonha.

O profeta  do Senhor
Abre a fonte da água da vida
Porque ele é espontâneo
Como uma criança
E sua abordagem sincera e desinteressada
Vem na espontaneidade do ato
E não custa um dólar furado,
Vez que não furta  o incauto
Afligido por dores,
Como o faz o falsário, o farsante,
O feiticeiro e o charlatão.

O  profeta fala ao patriarca
 que, por via do  simbólico,
Faz  simbiose comigo e Deus
E nos une num só ser,
Bem como com todo home
que percebe e recebe
de boa-vontade  a sabedoria,
Que é outro nome e atributo do Senhor
Que está escrito no sagrado da minha exegese
E nos textos da histologia
De outros hermeneutas
Da obra de Deus
Na terra em geoglifos e petroglifos
E na natureza do homem
Em linguagens para as matemáticas
E línguas que lambem o mel da poesia
E o fel da filosofia
Que passa pelos barrentos
Cursos d’água
De jusante à montante.
A água, a luz e Narciso
São a mesma coisa se entreolhando,
Sucumbindo ao mutualismo da paixão,
- Que impacta...!...
Donde se depreende com clareza meridiana
Que  Deus é e está
Nos atos  humanos :  em vida!
Não há Deus na morte,
Nem antes ou depois  da vida,
Pois vida é alma
Ou dá de beber  o leite e o mel
Que alimenta  e mantém viva a alma.
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sábado, 17 de janeiro de 2015

QUÍMICA, QUÍMICA - nomenclatura, terminologia ciência


O estudo do objeto de estudo da química tem a mesma distância de objeto, no cosmos, para o homem, que o estudo do rinoceronte. Isso no estudo. Para o estudo o cosmos é o mesmo, pois embora a química esteja arraigada num microcosmos com mais micros de distância o rinoceronte e mesmo do que seu estudioso, o homem, para o estudioso, graças ao microscópico e outras ferramentas que a mente põe de montão à mão e  à própria mente humana, não há distância alguma ; tudo, para o estudioso, pode ser colocado no mesmo cosmos, em termos de distância.
O que dista a física clássica da física quântica é resolvido pela inferência, dedução, pela heurística e inúmeros meios contidos nas linguagens matemáticas que deixam os cosmos se singularizarem em um único cosmos, com o fito de possibilitar e aproximar o objeto investido no estudo do observador clássico ou quântico, porquanto não há somente uma física, mas muitas, nem tampouco uma só geometria, porém inúmeras delas e elas não de distanciam nem se rivalizam, apenas se oferecem ao estudo, qual os enamorados às aras presididas pelo poetas: seus sacerdotes.
Sabemos mais da química, que é um estudo feito sem olho, que do rinoceronte, estudado a olho nu, o tal ungulado;  pois com a química naquele nível não há política e polícia, até que chegue à farmácia, aos laboratórios e consultórios : todos palcos e front da política jazzística que faz o mundo dançar e tocar saxofone; mas com o rinoceronte a política enceta e impregna o estudo porque o objeto vem  antes do estudo. E não somente o homem é um animal político, mas todos os animais são eminentemente políticos. Aliás, política é algo profundamente animalesco, está arraigado nos animais, mormente nos primatas, mas também nos insetos, talvez exceptuando os artrópodes e outros seres menores da insetolândia. Porém sempre haverá a política do acasalamento, quando não se segue a ela a política da criação dos filhotes.
Todavia, o que conhecemos da química? Apenas a parte técnica que fazem saltar átomos, elétrons, partículas e subpartículas, enfim, transformando átomos em íons, dentre outras tecnologias de que o homem é capaz de fazer. Contudo, se é capaz de fazer não o é, tanto assim, de conhecer. O conhecimento, a ciência está mui aquém da prática, da técnica. O homem antes de sapiente é “faber”. A fazenda, o fazer, o realizar é o seu forte, mas não o conhecimento,  que difere do saber. O saber se conecta ao fazer, não ao conhecimento diletante, delirante, quixotesco, obra de fé e propaganda, que mal se vincula à prática. Na realidade, o conhecimento é uma liga que funde a ficção, não a coisa e o estudo do objeto. Aliás, o próprio objeto do conhecimento (ciência) está desconectado da coisa, que é o real
( o célebre e cerebral “res” do latim, língua mais próxima às linguagens que às línguas, sendo as linguagens mais próximas das coisas, verdadeiras ferramentas das coisas, enquanto as línguas vernaculares se abrigam mais na ficção da poesia, na literatura e na sombra de ciência cujas provas ou quase-provas estão embasadas pelas estatística,uma ciência do nada coletivizado, da abstração pura das tendências que os números fazem oscilar como ondas, que não se sabe ou se conhece o que são ou o que provam ou reforçam como prova. O latim é uma língua do saber e fazer. Já o grego dividia o saber em conhecimento e desse conhecimento derivou a filosofia e a gramática, que tudo pode em invenção e política. O saber, ao contrário, nada pode em política).
O “faber”, no homem, é muito mais que o “sapiens”: mesmo que o “sapiens sapiens sapiens...O que fazemos na química é mais do  que conhecemos, daí a discrepância que cria os efeitos colaterais nos fármacos e tudo o mais que é produzido pelo homem como alimento, droga, etc., bem como as dificuldades ara explicitar as teorias que são bem menores que as ferramentas , as práticas ou os produtos químicos realizados pelo homem. E como o fazer em muito supera o conhecimento, não temos ciência explicativa, senão por fórmulas mágicas postadas nas teses dos doutos, as quais não passam de palavras e linguagens sem função, pois divorciadas da prática. As estatísticas tomam o lugar dos horóscopos e mapas astrais, da quiromancia, dentre outras práticas mágicas que alimentam o embasamento mágico, que continua povoando mais nossas explicações do que a sabedoria ou a erudição com perspectiva filosofante, ao modo do que fazia Marx que, desse modo, criou uma abordagem para as ciências sociais, dentre elas, com destaque, a economia e a sociologia, bem como a política, que jamais foi igualada, conquanto as consequências de raciocínio tão brilhante leve a um estúpida conclusão sobre a sociedade socialista e comunista. Isso mostra como a teoria é coxa,
Não anda direito e reto, conquanto a técnica de raciocínio, a heurística seja genial. O mito ensaia o tubo no laboratório e estraga o labor do martelo sobre a bigorna, graças á conotação que vem pela mão humana que bate o martelo e decide o pleito ou o objeto forjado. A química(química!) e a alquimia demonstra quão pouco evoluímos em conhecimento, conquanto em tecnologia nos sobrepujamos, mas mesmo assim com limites vergonhosos. Vide a área médica, que é a que mais nos interessa, pois toca a vida e a morte, que tanto almejamos ardorosamente vencer. Sem embargo, mesmo a tecnologia de ponta está abaixo do ridículo. O ridículo a sobrepuja com imensa, infinita distância de frente e verso. Porém, nos apoiamos na mentira e fingimos que em breve chegaremos ao topo da ciência e da tecnologia, conquanto a fase que atravessamos ainda é digna de zombaria e, quiçá, nem tenha alcançado os antigos, dos quais desconhecemos contextos e tecnologia de fato e não apenas históricas, ou seja, narrdas pela boca do sonho no sono profundo.”De profundis".
No que tange à ciência do rinoceronte, animal portentoso e mui visível, sua ciência está completa e irremediavelmente atolada na areia movediça da política e não há como salvá-la, nem quem possa ou ouse. Política é saber-fazer de bicho e, por isso, feroz : não se pode contrariar aos animais alfa,  se se pretende continuar vivo. Caso contrário...: que morra o bicho?! Não, pois o homem é o bicho. Que o homem evolua até a genialidade, a sabedoria
E faça a ciência, a política, o mercado, Deus, enfim, tudo : menor que ele, o homem, criador do resto, conquanto eu prefira ter Deus para me apoiar e salvar que a solidão da sabedoria, que nunca basta e não atende, nem assiste na morte.
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domingo, 11 de janeiro de 2015

ALGORITMO, ALGORITMO - nomenclatura, terminologia



Ela, a bem-amada, quer, de per si,
Deseja, almeja, arde por sentir
O calor do sol
Que vem dos olhos do amado
Que a olha com ardor,
Aquece-a com amor, paixão,
Como o sol olha para a lua
E ilumina-lhe a face
Com o palor de sua paixão
Em  um de seus dois quartos
De luas minguantes e crescentes,
Novilúnio e plenilúnio(plenilúnio!).

Ela, a mui querida,
Doce e dócil até na face desenhada
Pelo artista da paz,
Mestre em gravuras,
Cujo tema é a paixão do amor,
Dá mais volume à voz,
Se o enamorado está distraído
A fim de que ele a ouça e olhe
E molhe as moles dos edifícios
Por onde caminhou o sol
Enquanto ela desvia a cabeça e o corpo
dos transeuntes,  que separam
uns olhos d’outros olhos,
feito flor a separar sépalas,
pétalas, folhas lanceoladas...
cujo plantio ocorreu no estio
 a meio caminho
dos quatro olhos sem óculos
que se procuram ansiosos
do caminho ao cominho,
Enquanto, utilizando outro recurso
Para encontrar os olhos
Para ela caros e cálidos;
 Ela, que, tal qual o vegetal
A se esgueirar, torcer-se
Na dança do caule
que busca o sol,
por vezes  retarda o passo
a fim de se livrar
de objetos interpostos...
entre seus olhos e outros olhos
que se miram sequiosos
na miragem da sede do deserto
onde o amor escasseia no oásis.
Enfim, ela faz de tudo!
Para ser amada
Sob a intensidade solar da paixão,
Submissa em sua missão
Ao viço daquele raio de sol
Que vem acariciá-la no olhar tenso
De quem ela ama
Que é quem a ama
Com a intensidade do fogo da paixão,
Que, secretamente, secreta nos hormônios
E não é percebido
Nem nos desvãos dos casamentos assombrados
Pela esquizofrenia social
Com seus girassóis finados,
Outras naturezas mortas,
Vítimas de assassínios,
Que também, em versão alternativa,
 são atribuídas a alguém
que antes aqui vinha
À vinha dos olhos:
Vincent Van Gogh
Ou outros mestres das artes plásticas
Qual  Rodin a plasmar os amantes
No beijo nu antes do  novel beijo
Que a “Art nouveau” besuntou de tinta
Numa obra de Gustav  Klimt,
Cujo nome é “O Beijo”,
Sendo ambas obras de artistas
Cujo  amor copiado copiosamente
 Já em vão abstraídas estão
 Da paixão de quem as animava
Que  foram em seu ser dado ao real
pela natureza da carne
e em artefato de tinta e pedra
pelo intelecto dos artistas
que as esculpiram e pintaram
Aquele eu,  aquela ela
éramos nós em todos os tempos
Na senda do “pathos”
Naqueles espaços puídos,
Hoje roto na carne,
Mas não na pedra, na tinta
E no amor que nos reveste de luz
Naquela era de paixão febril
Onde e no tempo que eram
E ainda erram os que amavam
Com a destreza e o tirocínio da paixão.
Então, no Taboão da Serra,
o ser e o tempo
Era, a caminho do encontro,
O que erra por outra  geometria
E outra aritmética,
porquanto há muitas aritméticas e geometrias,
Quiçá sem o algoritmo(algoritmo!)
Que dá o rito e ritmo ao ser-ator
Nos atos atuais ( atos-atores),
No tempo em que vivemos
Agora no ser que atua em nós
E que continua amarrado nos nós górdios
Do amor que somos
- livres das colônias penais sociais.

Era e é ela,
 ainda, linda;
Outro era o  mundo
E a Era do mundo,
Quando Rodin nos esculpiu,
Klimt  pintou.
E o mundo,  que é,
Ou aparece na fenomenologia do apaixonado,
Menos e menor que a mulher amada,
Assim continua sendo no amém,
Pois ela é o mundo maior,
Mais vasto,  mais casto e em pastoreio;
Mundo que, quando  passa,
 é detectado de imediato
Pelo  campo eletromagnético dos amantes,
Assim como o tubarão
Com a presa que come
Em nome da fome
Detecta o nome
Em forma de ondas senoidais
Na caça que rastreia
E segue qual um caça da aeronáutica,
Náutico que é
Já no café
Da manhã malsã.
Nautilos.

Minha amada assim, em jasmim, é  :
Uma Cássia, por onde passa a flora :
“Passiflora”!
( A  Cassia é um vegetal
Que plantei no escuro das flores amarelas,
Tal qual Marília de Dirceu
Vegetou suprema
Nas liras sem iras do poeta conjurado,
Pois o vegetal é mãe da vida
E a dá ao amor,
Que sobe o tom com a paixão
De um tom cantante no coração,
Compondo a natureza do homem,
-  o alimento ao ser
No violinista verde da clorofila
Que toca a vida para frente
- sempre,
- sempre-viva erva!
Que o amor é a vida....:
Morto  não esparge aroma de  feromônio ).

Mas será, Semat,  Seshemetka...,
 que conheço mesmo
A minha amada
 Que sabe a jabuticaba,
fruta que jamais acaba,
minha rainha?!
E ela, conhece-me do mel?!
Faço disto um quesito
porque é fato
Que  ela não sabe de mim
Nem o odor da sebe
Que segue em pós
Meus atos na aurora rubicunda;
Nem  dela sabe
A minha língua a sal de  mar :
E isto é amar,
Que amar sabe a mar
com procelárias cifradas,
Nunca decifradas.

Será que a bem-amada,
Rainha minha
E não do Antigo Egito,
Deitei em tempos remotos
Na Roda dos Enjeitados?!
Ou fiz o que fez  Rodin :
Olvidei-a em algumas estátuas
Que esculpi para suprir
O meu cabedal de loucura humana?!...
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