quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

MAR DE OMÃ(MAR DE OMÃ!) - etimologia enciclopedia


A Cadeira de Inquisição
de per si (per si!)
já é prova suficiente
e notória
de que o ser humano
é  louco varrido,
vive sob a economia da loucura
ou "Encomiam Moriae",
obra do erudito filósofo holandês,
o humanista Erasmo de Rotterdan,
um dos tratados não-tratados na doutrina
da psiquiatria e psicanálise
sob a forma de arte satírica
ou poesia cômica
com um travo trágico.

Na cadeira inquisitória
o réu sentava nu
 as nádegas assentes
em assentos cobertos de espinhos
ou pregos.
Somente esse contexto
com cadeira no texto
e no desenho esquemático
podemos concluir
que o ser humano é um louco
e que o ridículo no contexto de ontem
é o mesmo no contexto atual,
só que não podemos percebê-lo
assim como os medievos inquisidores
não o percebiam
por falha no contexto
que cega os olhos,
tapa os ouvidos,
faz omissão dos sentidos
e transmuta o bom-senso
em loucura inconteste,
que, no entanto,  se jacta piedosa
e em benefício do réu
e do céu des'azul,
inazul,  aazul, não-azul
no seu céu de não-ser-céu.

Assim em desazul,
jejum de anil,
o céu sim cinza,
sim com cilício
sem minha medusa
e a me molhar
com  o arroio
que rumoreja em seu olhar
- o qual me faz nadar
peixe vivo,
dá-me um leito de riacho
com cacho na cachoeira...
que corre por dentro
e por fora do peixe
e do pescador da barcarola
em frouxo balouço
no rio São Francisco
com cisco no olho
do hipócrita
e cabelos com cobras
na cabeça de Medusa,
minha bela musa.

Sem ela o céu-café,
céu sem fé,
céu com ceifa de foice
na lua falciforme, 
anemia falciforme
sem o negro nos olhos dela
- que me ilumina
e me aquece
e não me permite
cair do trapézio
sem rede
- para peixe :
para-peixe,
ó sereia!

O que serei de mim
sem a sereia! :
um peixe sem espada
na rede da escuridão
que é o país da morte
ou Hades, se há Hades;
se não o há,
há-de haver
na ausência dela
na vela do meu olho
que a vela
viaja com ela,
acende a imagem dela,
ilumina-a vaga-lume-ando verde luz,
aquece-a na monção
do coração do mar :
mar de amar
- não de Omã!A Cadeira de Inquisição
de per si
já é prova suficiente
e notória
de que o ser humano
é  louco varrido,
vive sob a economia da loucura
ou "Encomiam Moriae",
obra do erudito filósofo holandês,
o humanista Erasmo de Rotterdan,
um dos tratados não-tratados na doutrina
da psiquiatria e psicanálise
sob a forma de arte satírica
ou poesia cômica
com um travo trágico.

Na cadeira inquisitória
o réu sentava nu
 as nádegas assentes
em assentos cobertos de espinhos
ou pregos.
Somente esse contexto
com cadeira no texto
e no desenho esquemático
podemos concluir
que o ser humano é um louco
e que o ridículo no contexto de ontem
é o mesmo no contexto atual,
só que não podemos percebê-lo
assim como os medievos inquisidores
não o percebiam
por falha no contexto
que cega os olhos,
tapa os ouvidos,
faz omissão dos sentidos
e transmuta o bom-senso
em loucura inconteste,
que, no entanto,  se jacta piedosa
e em benefício do réu
e do céu des'azul,
inazul,  aazul, não-azul
no seu céu de não-ser-céu.

Assim em desazul,
jejum de anil,
o céu sim cinza,
sim com cilício
sem minha medusa
e a me molhar
com  o arroio
que rumoreja em seu olhar
- o qual me faz nadar
peixe vivo,
dá-me um leito de riacho
com cacho na cachoeira...
que corre por dentro
e por fora do peixe
e do pescador da barcarola
em frouxo balouço
no rio São Francisco
com cisco no olho
do hipócrita
e cabelos com cobras
na cabeça de Medusa,
minha bela musa.

Sem ela o céu-café,
céu sem fé,
céu com ceifa de foice
na lua falciforme, 
anemia falciforme
sem o negro nos olhos dela
- que me ilumina
e me aquece
e não me permite
cair do trapézio
sem rede
- para peixe :
para-peixe,
ó sereia!

O que serei de mim
sem a sereia! :
um peixe sem espada
na rede da escuridão
que é o país da morte
ou Hades, se há Hades;
se não o há,
há-de haver
na ausência dela
na vela do meu olho
que a vela
viaja com ela,
acende a imagem dela,
ilumina-a vaga-lume-ando verde luz,
aquece-a na monção
do coração do mar :
mar de amar
- não de Omã!A Cadeira de Inquisição
de per si
já é prova suficiente
e notória
de que o ser humano
é  louco varrido,
vive sob a economia da loucura
ou "Encomiam Moriae",
obra do erudito filósofo holandês,
o humanista Erasmo de Rotterdan,
um dos tratados não-tratados na doutrina
da psiquiatria e psicanálise
sob a forma de arte satírica
ou poesia cômica
com um travo trágico.

Na cadeira inquisitória
o réu sentava nu
 as nádegas assentes
em assentos cobertos de espinhos
ou pregos.
Somente esse contexto
com cadeira no texto
e no desenho esquemático
podemos concluir
que o ser humano é um louco
e que o ridículo no contexto de ontem
é o mesmo no contexto atual,
só que não podemos percebê-lo
assim como os medievos inquisidores
não o percebiam
por falha no contexto
que cega os olhos,
tapa os ouvidos,
faz omissão dos sentidos
e transmuta o bom-senso
em loucura inconteste,
que, no entanto,  se jacta piedosa
e em benefício do réu
e do céu des'azul,
inazul,  aazul, não-azul
no seu céu de não-ser-céu.

Assim em desazul,
jejum de anil,
o céu sim cinza,
sim com cilício
sem minha medusa
e a me molhar
com  o arroio
que rumoreja em seu olhar
- o qual me faz nadar
peixe vivo,
dá-me um leito de riacho
com cacho na cachoeira...
que corre por dentro
e por fora do peixe
e do pescador da barcarola
em frouxo balouço
no rio São Francisco
com cisco no olho
do hipócrita
e cabelos com cobras
na cabeça de Medusa,
minha bela musa.

Sem ela o céu-café,
céu sem fé,
céu com ceifa de foice
na lua falciforme, 
anemia falciforme
sem o negro nos olhos dela
- que me ilumina
e me aquece
e não me permite
cair do trapézio
sem rede
- para peixe :
para-peixe,
ó sereia!

O que serei de mim
sem a sereia! :
um peixe sem espada
na rede da escuridão
que é o país da morte
ou Hades, se há Hades;
se não o há,
há-de haver
na ausência dela
na vela do meu olho
que a vela
viaja com ela,
acende a imagem dela,
ilumina-a vaga-lume-ando verde luz,
aquece-a na monção
do coração do mar :
mar de amar
- não de Omã!(Mar de Omã!)

golfo omã

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sábado, 26 de janeiro de 2013

BASBAQUES(BASBAQUES!) - wikcionario etimo lexico


O pensamento com perspectiva filosofante
não  passa de um ceticismo teórico,
mas a vida
não se reduz à razão,
pois esse reducionismo empobrece
a relação humana
que é mais rica
que o Quietismo.

A filosofia enquanto crítica acerba
do conhecimento teórico
não permite que o pensamento
chegue ao ponto de fé
ou ao ponto de orvalho
face de areia
lavada pelos olhos
do outro que chora.

A fé,  que é a vida,
que é a esperança,
que salva,
que é o amor,
que é a caridade,
na acepção latina de "caritas" :
amor divino,
a fé e a razão
têm que ser equalizada
na equação
que cabe na física e na matemática
em linguagens poéticas para-glaciares,
sem a libido,
mas não no homem
e na mulher,
onde cabe o amor,
que na paixão vem destroçar
- o coração irrequieto.

A filosofia moderna
livre até no conhecimento,
e do próprio conhecimento liberta,
insurreta, sempre amotinada,
iconoclasta(iconoclasta!),
indiferente à limitação que representa a ciência,
mera encenação para gente limitada
que não tem cérebro para ato filosófico,
sabe que  o conhecimento científico,
ou da razão ("Scientia rationis")
se restringe ao teorético,
e, portanto, não contamina a prática
do homem comum
nem a práxis do sábio,
pois o fazer
casa-se com o saber
que é pura fé,
vida, amor, caridade...,
porquanto a sabedoria
é inata, ingênita,
viva na inteligência viva da criança
e morta nos adultos amortecidos,
embotados, estapafúrdios, basbaques(basbaques!)...

Quando eu era um filósofo epicúreo

olhava com tamanho desdém,
abrangia com um olhar irônico,
sobranceiro e eivado de indiferença
todos os seres humanos.
Hoje fico a cismar
se não foi pelo meu antigo desprezo
pela torpe humanidade
que me apaixonei de verdade
e,à primeira vista me encantei,
desmensuradamente
ao deparar com a medusa
subindo as escadas
que eu então descia
e o desdém aliado à sua beleza
evocou-me o meu ar escarninho de antanho
como o escárnio
apegado à minha inteligência livre e natural,
tirada ao gênio da natureza,
- ao gênio nas crianças!

Será que quando vi a medusa
o que amei foi o epicureu em mim,
observando-o nela refletido
como se fora um Narciso
em forma feminina?!

Ah! o amor!
A paixão, pacto com fogo,
esta lava
que lava a face,
a face de areia
em banho na clepsidra,
com a água da clepsidra,
que apaga a areia
e cava a face
como se fosse uma fauce
ou  uma cova
antes da cova a final.
Vinca-a, ao andar sobre a areia,
o tempo, este filósofo epicurista,
aqui escriba.

As faces dela e minha
na areia da ampulheta
contadas em tempo
são fauces
e foices da morte
que sega.

Quando a vi
subindo a escada
toda tesa
em sua beleza exuberante
fiquei embevecido, extasiado!
Só depois do choque tremendo
é que me ocorreu
que eu era assim
um deus epicúreo
com todo o direito
de desprezar o mundo
dos homens vis
e das mulheres venais
que valem os seus míseros reais,
mas não valem uma flor-de-lis,
nem um miosótis pequenino :
- gente abortada,
sem beleza e destituída de inteligência,
sem dignidade nem honra,
decrépitos, insolentes, levianos,
ineptos para o amor,
inermes vermes...

Vi-a e só então recordei-me,
caí em mim de maduro,
- que eu sou assim
igual a ela,
não similar nem semelhante,
mas igual a ela na equação,
seja no odor que exala da carne
e dos cabelos negros
ou no que mais possa ser
a quatro olhos negros na noite.

Somos um ser ( em dois!) assim
- sem perfumes, nem disfarces, nem ciúmes...
simples, porém não simplórios,
capazes de desprezar o mundo inteiro,
mas a nos amar
até a eternidade passar
e escrever o saltério e os cantares
dessa paixão de vulcão em erupção
nos céus, em rolos de pergaminho,
e na terra, onde nasce o papiro,
epicúrea medusa!

( Excerto dos "Apócrifos da Medusa" e do livro "Os  Cantos Sobranceiros do Jardim de um Deus Epicúreo")

Ficheiro:AUGUST RODIN O pensador (vista frontal).jpg
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sábado, 19 de janeiro de 2013

ÔMEGA(ÔMEGA!) - verbete wikcionario glossario etimo


Amanhã pode não ser outro dia
o tempo poderá ter se acabado
esgotado o relógio
e a noite continuará
já sem tempo
fora do tempo
- noite de trevas tenebrosas
que sepultam o ser humano em vida
ou por dentro da alma
- que então vira túmulo,
funda cova.

Amanhã, no dia útil,
a manhã permanecerá nas trevas,
o dia restará escuro,
véu negro
cobrindo a face da medusa
em "férias forenses"
n'outras plagas fluminenses
aonde não irão meus olhos
sem luz do sol
que irradia os olhos dela
negros nas trevas
que é o mundo dos homens vulgares
e das mulheres que não me interessam.

Amanhã o tempo poderá
tentar girar o pião em si
mas pode não achar espaço
fora do tempo
que mitigou
ou mão existe mais,
pois sem ela
o tempo não olha à gelosia
nem espera besouro
nem ouve a guitarra dos "Beatles"
com o guitarrista George Harrison
poeta menor
que em simplicidade maior,
sem pretensões filosóficas
ou filosofantes perspectivas,
canta a paixão,
trovador, rapsodo,
na rapsódia pata Medusa,
que é um codinome de mulher.
( O amor por uma mulher
é que constrói a vida
e traz de volta ao entorno
a vontade de viver
- com ela ao lado
do coração cálido, tépido,
lípido como um lepidóptero
hermético como um coleóptero,
porquanto a paixão
se fecha em si
- no cantar de dois corações
a ouvir ademais
um imaginário organista da igreja de Santa Maria Novella
que supostamente deixou um opúsculo.
Sem esse amor
emitido e reciprocado por nós dois
não há luz, calor,
o sol apaga a alma
e a peçonha escorre
dos cabelos da medusa
para a boca dos homens,
mulheres e crianças).

Amanhã pode não ser outro dia,
mas a perpetuação das trevas eternas
que invadem a alma
com o tenebroso e hostil
exército das trevas,
pois hoje à noite
qualquer um de nós
pode, no curso do sono,
ter uma bradicardia severa
que nem todo o esforço hercúleo do cérebro
lutando para acordar
quem dorme e sonha
através da força de arranque
e do torque todo-poderoso
do mais apavorante dos pesadelos,
o qual tem o fito
de nos tirar dos braços de Morfeu
e também da morte
que se avizinha
na noite da coruja e do mocho do campanário
da igreja de Santa Maria Novella.

Malgrado o mal
que paira qual harpia
haveremos de acordar
com a manhã
que vem
e as que virão
porque temos um amor
para viver
- quase eternamente,
no tempo
que muito tempo
há-se voltar amanha
na manhã
ainda que malsã
na maçã.

Entrementes, haverá o dia
em que não haverá a manhã
e sem amanhã
não haverá tempo
para o corpo humano
mergulhado, afogado
na noite negra da alma.

Então as duas almas amorosas
hão-se se amar
malgrado o escuro
em um amplexo eterno
que deixa a madeixa negra,
na noite fria e macabra,
fora do corpo
mas se aquece por dentro
do que já não é mais corpo
e sim alma
que se tornou corpo etéreo
de outra alma mais interna
que se guardara
para o abraço a final,
pois não há final
na paixão do amor,
porém algo que se afina
a final,
- afinal o amor
é o fim e o meio
e ainda o alfa
sem ômega(ômega!)
que não enseje
o ômega 3,
um ácido graxo,
encontradiço nos pescados
sem pecados de pescadores
- de homens pensadores!

 ( Excertos do alfarrábio "O Opúsculo do Organista da Igreja de Santa Maria novella").
   

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MIRÍFICO(MIRÍFICO!) - glossario eitmo



A quase-imortalidade inscrita está
no corpo plástico e criador da criança:
a criança é o criador criando-se
e não sendo criado,
consoante gostamos de pensar e expressar.

A língua é babélica torre
bélica.
Todo idioma é babélico,
só se salva e sai da salva de tiros
pelas linguagens,
as quais, quase,  exprimem o silêncio matemático,
noctâmbulo no voo dos morcegos
( O mor-cego seria o maior cego
por onde baila o nome?!)

Toda língua é dúbia :
um mulo, um dromedário
com a carga da anfibologia
é o idioma,
todo idioma,
com seu acervo de idiotismos,
pois cada idioma
fala(canta!) e escreve de si,
sobre si,
em volta de si,
do seu si musical
ou melódico,
melodramático,
matemático;
enfim, de sua identidade,
do idem do latim
ao "id" de Freud
até os confins
do enunciado pelo anum
no princípio da identidade,
que se cobre de cobre
pintado de anum branco,
mas não bronco,
na voz dos filósofos
em discurso ontológico
à beira do abismo do lógico,
que é o "logos"
ou verbo latino
ou o dizer e escrever
desta língua
em que me exprimo
e me espremo.
( Supremo é Deus
e a natureza que existe
para gáudio dos pensadores e estetas
e gládio dos guerreiros e guerrilheiros,
pegureiros sob uma lua magoada).

A semi-imortalidade de um Matusalém
vige no corpo virgem da menina
e esta é a fonte da juventude
pela qual procurou Ponce de Leon
em seu desvario
que ainda não era médico-científico,
mas mirífico(mirífico!)
na costura do tempo.

A meia-imortalidade
jaz no corpo do menino
mas Ponce de Léon
a buscou alhures
onde não estava,
pois jorrava dentro dele
em fonte de hormônios
e outras secreções
que o corpo secreta.

Assim está escrito
num alfarrábio
que compõe o livro intitulado
"O Opúsculo do Organista da Igreja de Santa Maria Novella",
em Florença, Itália,
cujo mapa desenha
uma vetusta bota.
que quase arremeda o andar gingado
de um homem que um dia
sob lume de sol e luar
- foi meu pai
e agora se enterrou
na terra que fica
no fundo  de dentro de mim
numa aldeia que inventei
e congelei na minha imaginação
aonde os homens não poderão
ir e vir com seus aparatos bélicos
em hostil ofensiva
ao violinista azul celeste
e ao violinista verde
do campo
aonde mora o pastor apaixonado
e o ermitão que escreveu em copta

a "Lírica Eremita".
Escreveu-a para ninguém ler,
excepto sua pastora,
sua ermitoa.

( Excertos do alfarrábio "O Opúsculo do Organista da Igreja de Santa Maria novella").
 
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terça-feira, 1 de janeiro de 2013

FLERTE(FLERTE!) - verbete etimo lexico


No Livro da Medusa
está escrito por mim
que minh'amada
é uma Medusa:
mulher, mito e animal
e, evidentemente, vegetal,
porquanto é o sistema do vegetal,
dito vegetativo,
que há em todo animal,
que mantém os seres vivos
vivos.
(Aloe "Medusa",
aloe medusa!).

Água-viva é minh'amada Medusa:
um ser para mar
e muito amar...
- a maré...:
 baixa-mar!
preamar! :
sobe-mar!
- dos Sargaços!
Eis as ordens dos minoritas!

Lua e mar,
mar e lua,
a se mirar
na amplidão
do coração que cora no mar,
pois o luar
vem amar o mar
ao mergulhar
com corpo de mergulhão
e, destarte, amar o mar
enquanto lua,
na palavra para fêmea
e mar,
na fonética e grafia para macho,
no encontro macho e fêmea
criado pelo Criador incriado,
ingênito,
unigênito em Jesus Cristo :
o homem e o Deus
concebido pela imaculada.

( O flerte(flerte!) do mar
e da lua
constituem elementos de tragédia
na paixão e suicídio
da louca Ismália
no poema trágico
de Aphonsus de Guimarães,
um pobre, rico Aphonsus!
cheios de responsos
nos sinos que bimbalham
na paixão Segundo o pobre Alphonsus,
em magoados responsos.
Traria  Ismália,
em seu seio virginal(?),
todo o "Setenário das Dores de Nossa Senhora",
em "Câmara Ardente"
de uma "Dona Mística"
na espécie "extante" de Adélia Prado...:
outra "Dona Doida",
na poesia que envolve em anelo
uma economia da loucura:
"Encomium Moriae".
( P.S. : Em função desta economia,
sempre política,
que nos massacra a todos,
o codinome medusa...
para dizer,
em indústria de silêncio
a laborar de rocio a rocio
sem ouvintes impertinentes,
- para ousar expressar
 o quanto a amo,
do "quantum" deste amor
há em meu peito arfante,
e tentar, assim,
debuxar, bosquejar,
delinear, esboçar,
uma descrição
com discrição...
com licença
- poética
sua, madame,
minha dama!)).

Minh'amada medusa
nada no mito e no mar,
no mar  de amar o vermelho do sangue
em hemoglobina,
compostos constituintes
do  inteligente e sábio
sistema nervoso vegetal,
que em mim têm regência,
pois é o que me faz vegetal
e, concomitantemente,
um ser vivo
para a medusa
na planta do corpo.
Aloe Medusa!
Aloe maculata,
aloe saponaria,
aloe umbellata,
aloe perfoliata,
aloe latifolia,
aloe leptophylla,
aloe brevifolia,
aloe brevioribus,
aloe prolifera,
aloe ciliaris,
aloe variegata...

Medusa

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