ceres ceres ceres ceres ceres
Tudo
o que se sabe,
Sabe
a mar.
Marisco.
(
E há ilha e Antilhas.Antilhas!!!).
Sabe
a mar interior, o sangue, provado
Mar
vermelho. Escaravelho escavado.
Sabe
a mar exterior, em balouço no barco,
Com
o surfista fora da crista da onda...
Sais
minerais prováveis e provedores,
Nada
potável,
Que
saem do sal
Que
saneia a fonte
E
vai beber no doce rio doce
Cujo
pote cheio é o riacho
Em
seu berço de leite e mel
Despejado
em toda a extensão do hipopótamo,
-
cavalo de água constituído
Assim
com tamanha doçura...
-
do mesmo doce líquido
Que
há em nossos leitos de leite e mel,
Prometidos
desde a Terra da Promissão,
Com
peixes, anfíbios, ânforas gregas...
Alacaparras
com arras no mercado do gourmet...
A
sal sabe o soldado,
Cujo
soldo é sal.
A
mesma paga se dá ao cavalo,
Que
de bestas
Ambos
são criaturas ferais,
Cães
para correr e matar.
À
saúde sabe o homem com saúde aquinhoado,
À
santidade o homem são (sadio,
Mas
não da sadia
Como
um frango que como ao almoço ),
Santo
de corpo e espírito
(
“Mens sana in corpore sano”)
E
aqueles, aquelas que a ficção
Do
Direito Canônico
Fez
são ou santa
-
santificada ao se mover
um
processo de canonização,
Que
não passa de uma presunção jurídica
(
o Direito é sempre a presunção magna :
É
o que presume o megalômano...
-
um mono no poder!,
Conquanto
tenha perdido a cauda
Em
algum alcantilado(alcantilado) .
Aliás,
o Direito e as leis
São
essas caudas de animais
Que
nos saem pelas ventas
E
outros foles furiosos a soprar
O
ódio da víbora
Que
elabora a peçonha da cobra ).
Quem
sabe a mar
Sabe
a pote,
A
água potável,
-
Contida água doce
Água
com aceite do mel,
Do
leite e sais minerais,
Os
quais sustem o corpo
E
o mantém vivo.
O
ser humano é este saber a mar
E
a pote com água nas corredeiras
Onde
desliza a canoa
E
nada o menino
Inconsciente
da morte
Na
mesopotâmia da vida.
O
homem é o ser
Que
também chove em potes
Do
vertical pluvial
E
deita em terra
Em
torrente que o leva pelo horizonte
A
tecer sinais de espuma
E
sustentar escumas
Em
pé sobre as águas.
O homem
pleno
É
aquele que é o santo guerreiro,
O
varão sadio
Cujo
corpo é do santo padre
e
mente da sã consciência.
Sendo
um monge separado do mundo,
Mas
dentro do outro mundo paralelo
Que
consta do teorema de Gödel
E
do princípio da Incompletude de Karl Popper
(
coisas que eu e Nietzsche
Já
pensáramos com mais amplitude
E
maior simplicidade),
Porquanto
o homem mesmo,
De
fato e de direito em si, anelado subjetivamente,
Ou
livre das peias do mundo,
É
um governo em si
Num
anel de governança
Que
o acompanha
E
dá vigor à sua soberania
Ante
os estados da Besta,
Que
contratam mercenários.
O
homem livre, entretanto,
É
o paciente do “pathos”
Que
o domina física ou mentalmente
Quando
se trata da mulher que ama,
Do
amigo que preza
E
da paixão ágape
Que
o torna gigante, titânico, colosso ,
Da
estatura do céu
E
estofo dos deuses que por lá adejam.
Erudito
e sábio
Comanda
o conhecimento limitado do homem
E
possui toda a sapiência disponível no cosmos.
Os
que assim não são completos,
São
meros aleijões,
Meras
alienações,
Tristes
figuras quixotescas e grotescas,
Arqueiros,
cavaleiros, infantes estropiados,
“Bons
Jesus” endêmicos em cléricos
E
gente de missão similar :
Figuras
caricatas do homem
Esses
atavismos avoengos,
Anões
atrozes, pérfidos...
Pífios
pícaros.
Somos
em potes
E
em mar oceano,
Alto
mar.
Livres
de si mesmos,
Na
curvatura do anel,
Que
anela por prisioneiros
E
butim fácil dos bútios
Que
pensam servir à Deus,
Que
é o anelo voltado para fora
Do
deus interno,
Que
comunga com o externo
No
eterno retorno do anel
E
do anelar por um pacto,
Uma
mulher amada
-
que se desdobra no amar,
Pois
tudo é mar
E
água doce
Enquanto
há vida em abundância.
(
Escólio:
Saber...:
sabereis,
Mas
seres
Não
o sereis
Senão
de mentira
Ou
mendazes, mendigos
Do
si sobre o ser
Fechando
no anel dos Nibelungos,
Mas
num anelar em que consta
A
figura da serpente :
O
ofídio sobre o ofício do Ofiúco
E
a constelação por cabeça,
Cabeleira,
Coma ( da Berenice?);
Não,
mas sim de “Ophiuchus”
Em
abóbada zodiacal latinizada, romanizada,
Romanceada
pelo poder da língua romance,
Que,
para mim, é o latim
Tim-tim
por Tim-tim.
Não
sereis reis,
Nem
sereis sereias de lenda
Ou
da língua “troncha”
Sobre
a ambulância em ânsia de morte.
Metais
terrosos,
Metais
não alcalinos
Pode
ser que sereis
Em
corpo largado ao álveo
Abandonado
à morte
Vestida
e investida com os ossos do ofício
Ou,
quiçá de Sá, do ofídio.
Ofiúco.
“Ophiuchus”.
Mas
por completo,
Ser
não sereis,
Mas
uma ficção de interlúdio
Do
que poderias ser, sereis.
Entrementes,
saber podereis
Quase
tudo,
Se
não a tudo em quasar(quasar!),
Ou,
ao menos, o que se passa em microcosmos vivido,
Que
repete e remete ao macrocosmos pensado,
Imaginado
a nado da praia onde falecereis de vez.
Todavia,
como ser não sereis
Senão
em meia-lua,
Também
não tereis, Tereza,
Como
provar do terroir
Do
que sabe
A
certas (erratas) coisas
Que
a língua não sabe à terra,
Porquanto
o ser não está
Presente
em instante de alternância
E,
destarte, desarma com ausência
O
saber que pondera com Pandora
Desde
vetusta hora
Que
passou sem senhora,
Muito
menos “Nossa” Senhora,
Que
era a rainha,
A
dona do reino,
A
monarca soberana
Sobre
os homens
E
com poder de vida e morte
Sobre
os míseros mortais, os súditos:
Palavra
que nada mais é que eufemismo
Para
prisioneiro, escravo...).
Ser
não sereis, mas Ceres.
É
o que vos cabe
Do
que sabe
Ou
pode ser sabido
Ou
saído à flor da lambida,
Ou
da sensação olfativa,
Da
oitiva na bigorna,
Ou
no balido do martelo,
Se
não na balada no tato dos dedos
A
dedicar ao dedilhar do alaúde
Que
tocou e toca
Por
minha mãe na toca
-
da morte:
Víbora
em pó
Empós
as alvas vividas
Ao
modo de Mário Quintana,
Um
poeta existente na Rua dos Cata-Ventos,
Pois
cada ser tem o vento que quer,
No
lugar que deseja...
Veja
o caso de Manoel Bandeira,
Com
poesia presa ao beco,
Mas
sem Goiás Velho
Ou
Cosme Velho
Onde
se acabar
Engenho
adentro, de dentro
Do
labirinto do Minotauro
Que
me vaga em terebinto...
ceres ceres ceres ceres ceres ceres
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